PRINCIPIOS
BÁSICOS A SEREM SEGUIDOS NA CHAMADA PASTORAL
ÉTICA PASTORAL
A palavra
Ética é originada do grego ethos, (modo de ser, caráter) através do latim mos
(ou no plural mores) (costumes, de onde se derivou a palavra moral). Em
Filosofia, Ética significa o que é bom para o indivíduo e para a sociedade, e
seu estudo contribui para estabelecer a natureza de deveres no relacionamento
indivíduo - sociedade.
1 PRINCÍPIOS BÁSICOS
1. O pastor
deve estar consciente de que o seu ministério é uma vocação divina, e que o
alcançou não por seus próprios méritos, mas através da convicção de sua chamada
por Deus (Ef. 3:7; Hb. 5:4; 2 Co.3:5,6; Gl. 1:15,16; Mt. 4:21; 1 Tm. 1:12)
2. O
pastor, apesar da posição elevada que exerce, deve sempre se lembrar de que
está na condição de servo do Senhor Jesus Cristo (Tt. 1:1; Fp. 1:2,7: Ap. 22:3;
At. 9:15,16).
3. O pastor
como único mordomo de seu tempo, deve administrá-lo exercendo pleno domínio
sobre o seu uso, e com denotada sabedoria (Gn. 24:2; 39:4-6; Lc.12:42-44; Ef. 5:15-17).
4. Como o
único que pode manchar o seu próprio caráter, deve o pastor “garantir, por sua
conduta, a melhor reputação possível do ministério pastoral”(Jo 1:47; 2 Pe.
3:14; 1 Tm. 3:2,7; Cl. 1:22; Fp 2:15).
5. Ser a
atividade pastoral estritamente de cunho espiritual, a sua mensuração deve
qualitativa e serviçal, e nunca voltada para o lucro financeiro (Jo.4:34; 6:27;
At. 3:4; 8:20).
II – A
ÉTICA DA VIDA DO PASTOR
1 – Do
Ponto de Vista Pessoal
1.1 -
Pastor deve conservar-se fisicamente saudável e viver no equilíbrio do
sentimento, porque o corpo é o templo do Espírito Santo e para que possa
cumprir a gloriosa missão que lhe foi confiada por Deus nesta vida (1 Co.
3:16,17; 6:19; 2 Tm. 4:7,16; Rm. 12:1).
1.2 - O
pastor deve cultivar o seu crescimento espiritual diário, orando, estudando,
meditando e possuindo um coração cheio do fruto e dons do Espírito Santo de
Deus e consagrar toda a vida ao trabalho do Evangelho (Jo.21:15-17; 2 C0. 5:7;
Hb. 12:14; 1 Ts. 5:14; Gl. 5:22; 1 Co. 12:1-11,30,31; 13:1-9).
1.3 - O
pastor deve abster-se dos costumes adquiridos que prejudicam a eficácia de seu
ministério ou na sua influência pessoal (Ef. 4:1-3,14-16; 5: 15-18; Cl. 3:8-17;
4:6).
1.4 - O
pastor deve esforçar-se para viver dentro dos limites de seu orçamento e com
honestidade saldar integramente seus compromissos financeiros (Rm.13:8).
1.5 - O
pastor deve ter o coração cheio de confiança na providência paterna de Deus, em
todas as circunstâncias, sabendo que esta é a vontade dEle para sua vida (1 Co.
1:8-10; Dn. 3:17,18; Mt. 6:30; 1 Ts. 5:18).
1.6 - O
pastor tem o dever fundamental de certificar-se de que suas relações familiares
são justas e que se constituem exemplo de viver piedoso para toda comunidade (I
Tm.3:4-7; Lc. 1:6; Ef. 5:28).
1.7 - O
pastor deve considerar a Bíblia como a Palavra de Deus, a única regra de fé e
prática e usá-la como a substância de seu ministério de mestre e profético, bem
como zelar pelo Ministério da Palavra (II Tm. 2:15; 4:1-5; Rm. 11:13; I Co.
4:1)
2 –Do Ponto
de Vista Familiar
2.1 –
Convém ao pastor ter uma esposa apta para auxiliá-lo no ministério,
considerando a ação permanente de Deus na vida do lar (I Tm. 3:1,2; Gn. 24:
1-4; Ef. 5:23-28; I Tm. 3:11).
2.2 – O
pastor deve agir honestamente e corretamente com sua família, dando-lhe o
sustento adequado, o vestuário, a educação, cuidados médicos e espirituais, bem
assim como tempo que esta merece ( I Tm. 3:4,5; Tt. 1:6,7; Lc. 11:11-13; I Pe.
3:7; Cl. 3:19).
2.3 – O
pastor deve abster-se de tratar dos problemas eclesiásticos diante dos filhos.
2.4 – O
pastor sempre deve usar uma linguagem sã para com os seus, nunca xingar seus
filhos ou discutir com a esposa perante eles, principalmente no que diz
respeito à sua disciplina (1 Tm. 3:4; 2:11,15; 1Pe. 3:10; Tg. 3:3; Ef. 6:4b).
III – A ÉTICA
NAS RELAÇÕES ECLESIÁSTICAS
1 - Em
Relação à Denominação
1.1 – Uma
vez que tenha abraçado a denominação a que pertence, deve o pastor manter-se
leal a ela ou, se, em boa consciência nela não puder permanecer, desligar- se
completamente da mesma.
1.2 – O
pastor jamais deve criticar publicamente a sua denominação, e, se assim desejar
fazer, procure as autoridades constituídas pela Convenção, ou utilize os meios
convencionais (Convenção).
1.3 – O
pastor deve esforçar-se por promover o desenvolvimento de sua denominação,
honrando-a com o seu próprio testemunho e auxiliando-a nas grandes realizações
(At 2:41-47).
2 – Em
relação à Convenção
2.1 – O
pastor deve ser filiado à Convenção, sujeitando-se às normas regimentais
estabelecidas.
2.2 – O pastor
deve, ao participar de assembléias convencionais, usar a linguagem cristã ao
referir-se aos demais companheiros, respeitando sempre seus pontos de vista,
embora, aos seus olhos, limitados (Rm 15:1,2; Ef 4:2; Cl. 3:13).
2.3 – Não
deve o pastor utilizar-se de manobras políticas e sectaristas para obter
posição ou manter-se no cargo denominacional ( I Co. 10:23; 8:9).
2.4 – Deve
o pastor, ao apresentar candidatos à Convenção para serem ordenados ao Santo
Ministério, considerar os seguintes aspectos relevantes na escolha dos
ministérios:
2.5 – Que o
candidato tenha tido conversão inequívoca e não seja neófito (At 9: 15-22; Jo
3:3,6; I Tm 3:3:6 );
2.6 – que o
candidato seja batizado, que tenha um bom testemunho, e seja guiado pelo mesmo
(Espírito Santo). (At. 2:4; 4:8-13; Mt. 3:11; I Co. 14:2);
2.7 – que o
candidato seja vocacionado para a obra do ministério, porque a “função não
habilita o homem, mas o homem é que deve ser habilitado para a função”. (At 9:
15; II Tm 2:9; 3:10,11,14);
2.8 – que o
candidato não pertença a nenhuma sociedade secreta: Maçonaria, Rosa Cruz etc.
2.9 – que o
candidato, se necessário, esteja disposto a viver do Evangelho (I Co 9:13,14);
2.10 – que
não considere o ministério algo hereditário, por conveniência econômica,
política ou oligárquica, embora muitos filhos tenham condições de dar
continuidade ao ministério iniciado por seus pais (Rs 2:10-12);
2.11 –
nunca deve o pastor apresentar um candidato para ordenação como recompensa, ou
sob o aspecto protecionista, ou pela aparência ou pela riqueza, sem que seja
vocacionado para o exercício da função;
2.12 – não
deve, também, o pastor considerar que o ministério se dá aos que galgaram uma
escala hierárquica, iniciada como diácono e terminada como pastor;
2.13 – o
pastor não deve, ainda tratar o ministério como uma profissão, anulando os
conceitos bíblicos da vocação e indicar indivíduos, apenas pela mordomia que à
igreja possam oferecer, em detrimento dos realmente vocacionados; Obs.: Todas
as informações poderão ser checadas, para comprovar a veracidade das mesmas,
quanto aos candidatos apresentados.
3 – Em
Relação à Igreja
3.1 – Sendo
a igreja o corpo de Cristo, do qual Ele é a cabeça, e o pastor um membro em
particular e portador de um dom especial, deve tratá-la com grande estima (Ef
5:23; I Co 12:27; I Pe 5:2; Ef 4:8-11).
3.2 – O
pastor deve, por principio, ser absolutamente imparcial no seu trabalho
pastoral, não se deixando levar por indivíduos ou facções, bem como não
pretender levar a igreja a fazer tão somente a sua vontade (I Pe 5:1-3)
3.3 – É de
bom alvitre ao pastor reconhecer o momento certo de se afastar da igreja quando
perceber que seu ministério está findo e não insistir em permanecer retardando
o processo de crescimento da igreja. Deve, antes, solicitar a sua honrosa jubilação
(II Tm 4:7). “O pastor não deve fazer ou aprovar qualquer manobra política para
manter-se em seu cargo ou para obter qualquer posição denominacional; deve,
antes, colocar-se exclusivamente nas mãos de Deus para fazer o que a Ele
aprouver” (I Co 10:23,31).
3.4 – O
pastor deve ser cuidadoso no modo de cumprimentar e no relacionamento com as
pessoas do sexo feminino, e revelar nos seus gestos a pureza do seu serviço
ministerial ( Ec 9:8; I Tm 4:12; II Co 6:6; Ef 5:3; Tg 4:5).
3.5 – O
pastor deve manter o respeito para com os membros de sua igreja, e reservado
quanto às confidencias dos que se aconselham em aflições ou problemas pessoais.
(Tg 3:2,8).
3.6 – O
pastor deve ter cuidado em suprir gastos de viagem de seus pregadores
convidados, da forma mais discreta possível (I Co. (9:14), não devendo assumir
compromissos financeiros de montão considerável, nem utilizar o dinheiro da
igreja para fins pessoais, mas, antes, prestar contas a quem é devido de todos
os seus gastos).
4 Em Relação
aos Colegas de Ministério
4.1 – O
Pastor e seu Antecessor
Pode-se
dizer de maneira direta, com relação ao antecessor de um pastor, que este o
deve honrar sinceramente. É também de ética, que o novo pastor não queira
alterar apressadamente os métodos do anterior. Isso constituirá um desrespeito
ao colega, e será notado com desagrado pelos seus amigos. Além disso, o novo
pastor deve lembrar-se que, mais do que ele, seu antecessor tinha longo
conhecimento da situação e talvez estivesse baseado em boas razões para agir
como agiu. É bem possível que outras pessoas, membros da igreja, tenham
participado do planejamento dessas medidas, e qualquer alteração drástica nos
métodos anteriores seria uma ofensa e refletiria negativamente sobre o pastor
antecessor. De fato, um pastor precisa de tempo para tomar o pulso a situação
local, antes de chegar à conclusão sobre os melhores métodos a seguir. Não
queremos dizer, com isso, que um pastor deve sempre aderir aos métodos
encontrados, ou que não tenha o direito de mudar. Uma vez que se tenha
inteirado da situação da igreja, e conquistado confiança, então será tempo de
introduzir as alterações necessárias segundo conceitos pessoais. Bom senso e
moderação devem ser o prumo das atitudes do novo pastor.
4.2 – O
Pastor e o Sucessor
Chegará o tempo,
provavelmente, em que o atual pastor seja o predecessor de algum outro, e terá
necessidade de ser cortês com o colega. Caso um pastor permaneça o tempo
bastante para conhecer o escolhido, como seu substituto, que se certifique e
apresente ao povo os atributos e características de seu ministério. O sucessor
precisa e merece toda a assistência, a fim de poder tomar firmemente a
liderança do trabalho. Por amor à igreja, de cujo bem-estar dependem a
reputação e o interesse do atual pastor, que este capacite o novo dirigente a
receber a melhor acolhida. O pastor deve cuidar para que a passagem do
pastorado da igreja, a seu sucessor, seja com inteira lisura e a mais
transparente possível.
O pastor
que deixa o pastorado deve entregar todos os bens da igreja através de
relatório completo, ao seu sucessor, bem como lhe dar ciência do que existe em
andamento (Fp.4:8-9). E se os
membros dessa igreja se dirigirem ao ex-pastor, pedindo algum conselho, esta é
a oportunidade de mostrar-se leal e prestativo àquele que o sucedeu. Será
sempre conveniente que o ex-pastor se recuse gentilmente a interferir nos
negócios da igreja. Repetimos:
quanto mais depressa o pastor considerar terminadas as suas relações com a sua
exgrega, e quanto mais prontamente cortar os laços de afeto, melhor será,
tanto para ele próprio, quanto para a igreja que deixou.
A atitude
de um pastor para com o irmão que o sucedeu no pastorado deve ser caracterizada
pela máxima boa vontade. Lembre-se que o sucesso do novo pastor também
refletirá bem no anterior. Esse, certamente ama o povo e o bem-estar desses
crentes; logo, o alegrará ouvir falar no sucesso de seu substituto. É
mesquinhez e carnalidade ser invejoso. Que o outro possa fazer ainda melhor do
que fizemos, e isso deve ser um prazer para nós. Se a nossa presunção requer
que a obra que iniciamos venha sofrer quando nos afastarmos, então, irmãos, é
melhor que tenhamos ido embora, pois constituiríamos, nesse caso, um entrave
muito grande no reino de Deus. A obra que requer a presença exclusiva desse
pastor, não é uma obra sólida.
Não devemos
edificar a igreja sobre nós mesmos, e, sim, sobre Cristo. O povo deve ser
ensinado a olhar para Cristo e confiar na Palavra eterna. Sempre que o pastor
tiver oportunidade, deve exercer o amor, promovendo o apoio da igreja ao pastor
que o substituiu. Isso é algo sensato, de natureza espiritual.
4.3 – O
Pastor e os Ministros
Além disso,
há a questão quanto aos ministros visitantes, naturalmente, deve o pastor
reconhecê-los publicamente.
É dever dos
ministros auxiliares na igreja local, dar ali os dízimos. Tais ministros devem
ser leais ao pastor em todos sentidos. Jamais criticar o pastor perante os
membros da igreja.
4.4 – O
Pastor e seus Colegas na Comunidade
Um
importante campo de ética ministerial consiste da relação entre um pastor e
seus colegas de ministério na mesma cidade ou comunidade. O primeiro pensamento
que surge a respeito é que não pratique o proselitismo. Se os membros de uma
outra igreja freqüentam a sua igreja, isso é privilégio deles. Todavia, o
pastor não deve visitar esses crentes, jamais deve convidar tais crentes a se
transferirem para sua igreja. Isso cabe exclusivamente a eles decidirem, pois é
algo entre eles mesmos e o Senhor.
Quando for
convidado a pregar em uma reunião de caráter interdenominacional, delibere não
tirar vantagem denominacional da ocasião. Algumas vezes, várias denominações
cooperam em cultos coletivos, como na época do Natal, Dia da Bíblia, ou no Dia
de Ação de Graças, etc.
Caso um
pastor seja solicitado a falar nessa ocasião, que escolha assuntos aceitáveis
por todos ouvintes. Isso não é difícil, posto que todas as igrejas estão
fundamentadas na Palavra. Quando
pregarmos sermões fúnebres de pessoas que não pertençam à nossa própria igreja,
evitemos pontos doutrinários controvertidos, nem nos aproveitemos da presença
de ouvintes eventuais, mas falemos apenas o que for devido, com todo respeito
pelo falecido. Convém ainda lembrar que o sermão fúnebre deve ser breve, isto
é, conciso e claro, de acordo com o ato, tendo-se em mente que é um momento
doloroso para os parentes do falecido. Nossas palavras de consolo e conforto
sejam bastante, apenas para deixar clara a bendita esperança da igreja e a
grande atuação do Espírito Consolador em nossos corações.
No
ministério (pelo rádio, televisão, jornal etc), o pregador deve buscar ser
comunicativo e amoroso, ao invés de precipitar-se em ataques contra os membros
ou pregadores de outra fé. Contudo, não esquecermos de que o Senhor nos instrui
a advertir aos irmãos sobre as doutrinas falsas dos últimos dias, e que também
está escrito que assim fazendo seremos bons ministros do Evangelho de nosso
Senhor Jesus Cristo (I Timóteo 4:6).
Devemos ser
fiéis perante nossa própria gente, avisando-os no tocante a apostasia e todas
as doutrinas falsas que porventura apareçam. Porém, o “ataque” a outras igrejas
e as condenações ásperas a grupos, não são do Espírito de Cristo, que amava os
pecadores a despeito de abominar o pecado. Afinal, Deus é o Juiz, e não
devemo-nos apressar em condenar aqueles que se consideram cristãos. Esses
ataques não estão de conformidade com a ética cristã, nem de acordo com a ética
dos meios de comunicação, quando utilizado pelos evangélicos. Portanto, essa
mesma regra do uso de elevada ética, deve ser utilizada e praticada em nossas
igrejas.
IV –
PRINCÍPIOS GERAIS
1. Não se
deve dar a lista de membros de uma igreja a qualquer agente vendedor que
solicitar.
2. No
trabalho de visitação pastoral, ou em qualquer outra relação pastoral que
porventura tenha com os membros da igreja, o pastor deve certificar-se de que
nunca trairá a confiança que lhe foi atribuída.
3. Caso
alguém tenha feito doação à igreja, e deseja permanecer no anonimato, de forma
alguma poderá o pastor revelar sua identidade. Quando da aquisição de bem, deve
sempre fazê-lo com nota fiscal.
4. Caso a
igreja tenha mostrado caridade com alguém, então, para não humilhar o
beneficiário, guarde-se sigilo acerca da dádiva
5. O pastor
não deve praticar propaganda fantasma. Não deve afirmar que fará isto ou
aquilo, para em seguida deixar de realizar o prometido.
6. Se um
ministro estiver dirigindo um hino, não deve falar demasiadamente entre uma
estrofe e outra, caso o pregador seja outro. Não se deve mencionar em oração
pública os nomes de pessoas proeminentes presentes ou abordar qualquer assunto
pessoal da mesma. Será um modo deselegante de agir.
7. Que o
ministro do evangelho não critique em público os próprios irmãos ou igreja.
Jamais deve ser infiel à doutrina e padrões da igreja. Caso não possa mais
estar de acordo com os mesmos, manda a ética que se demita.
8. Não
aceitar membros disciplinados biblicamente por outras igrejas, salvo na
impossibilidade de prévia reabilitação pelo desaparecimento da sua igreja de
origem, ou quando reconciliado pela igreja que o disciplinou.
9. Não
aceitar convites para realizar casamento ou cerimônia em outra igreja sem
consentimento do pastor da mesma.
10. Em
nenhuma hipótese subestimar seus colegas avocando preconceito racial, porque
Deus não faz acepção de pessoas (At 10:34).
11. Ter um
alto sentimento de consideração, honra, estima e respeito pelos colegas mais
idosos ou jubilados, especialmente para com os que fizeram e fazem a história
da denominação (Rm 12:10; 13:7; Fp 2:29; I Co 12:23; Fm 9 ).
12. Não
prestar falso testemunho contra o companheiro, o que é uma abominação ao Senhor
e uma flagrante violação do dever de conservação social ( Pv 6:19; 19:5,9; II
Co 11:26; Gl 2:4).
V – TERMO
DE COMPROMISSO
Sou
ministro do Senhor Jesus Cristo, chamado por Deus para pregar o seu Santo
Evangelho. Portanto, confiado no Senhor (Fil.1:13), voluntariamente subscrevo
os seguintes princípios, com o propósito de ser um bom exemplo para aqueles a
quem procuro liderar e servir:
1.
Cultivarei minha vida devocional, lendo a Bíblia, meditando e orando
diariamente.
2.
Envidarei todos os esforços para conservar-me física e emocionalmente em
condições para a obra que me foi confiada.
3. Serei
justo para com minha família e farei o possível para lhe dar o tempo, cuidado e
consideração que merece.
4. Farei o
possível para viver dentro dos limites do meu salário, e serei pontual no
pagamento de minhas dívidas, caso as fizer.
5. Lutarei
para progredir intelectual e espiritualmente através de leituras e estudos
cuidadosos.
6. Serei
honesto em qualquer transação financeira.
7. Não
plagiarei. Ao usar material de fonte alheia, reconhecê-la-ei.
8. Não
terei amor ao dinheiro, nem permitirei que o fator financeiro seja decisivo na
aceitação de um novo pastorado.
9. Não
lerei qualquer leitura obscena, nem lhe permitirei entrada em meu lar.
10. Não
forçarei a minha entrada em qualquer pastorado.
11. Não
vacilarei na fé por causa de mau comportamento de crentes, particularmente de líderes; minha confiança
estará continuamente firmada em Jesus, que sempre será meu supremo exemplo.
12. Serei
um exemplo em minhas conversações e atitudes.
13. Usarei
conscientemente o tempo no meu pastorado.
14. Lutarei
para entregar regularmente mensagens que representem o melhor de meus esforços.
15.
Exortarei sempre com amor e diplomacia.
16. Com
profundo zelo evangelístico, procurarei desenvolver a igreja que eu sirvo, não
obstante, manterei espírito cristão para com pessoas de outro grupo religioso.
17. Não
serei intransigente em meus pontos de vista (a não ser que esteja em jogo alguma
questão fundamental de doutrina).
18.
Respeitarei todas as casas em que entrar.
19. Sob
circunstância alguma, violarei segredos que forem confiados.
20. Não
deixarei o pastorado, nem o transferirei, sem prévio conhecimento da igreja e
da Convenção.
21. Não me
ausentarei do campo, sem o notificar à igreja ou sem sua permissão.
22. Não
assumirei compromissos financeiros pela igreja sem sua autorização.
23. Sob
hipótese alguma, usarei o dinheiro da igreja para fins pessoais, sem a
autorização da mesma, ainda que seja com intuito de repô-lo brevemente.
24. Não
criticarei meus colegas, nem minhas autoridades convencionais e espirituais
26. Não
subestimarei colegas, mesmo que não tenham nenhuma formação teológica.
27.
Obedecerei aos estatutos e, regimento interno da Igreja local e da Convenção,
acatando com humildade as observações e as restrições disciplinares a que estou
sujeito.
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